domingo, setembro 05, 2010

merda

Como se fosse necessário a sensibilidade para perceber o quanto egoísta às pessoas são.
Gostaria de morrer, apenas para não ter que me deparar com a rotina a nostalgia de uma vida real. Ah, como gostaria de uma vida agitada, por um lado lembro que já tive tudo isso.
E troquei por amor, por amor? Por que achava que estava fazendo algo legal? Não que eu esteja arrependida.
Mas é que quando se é só, não se sente necessidades não se sente saudades, não há carência. A vida é mais fria e fica quente apenas em momentos necessários. Ou quem sabe nem preciso disso.
Mas o que mais me fodeu foi trabalhar, esse ano nem posso contar quantas vezes acusei o trabalho de romper pregas do meu cu.
Primeiro eu não trabalhava e ganhava bem, então eu reclamava pois era sacal não fazer nada o dia todo. Não sabia o que estava falando, até conhecer Vladi Fernandes, um cretino que me fodeu 2 meses da minha vida, pois desta vez eu trabalhava pra porra e pouco sabia o que era salário. Três semanas de férias depois da minha última demissão, eu me demiti com estilo. Sem grana, só com amor e um novo empreguinho que eu consegui. É com essas coisas que vou viver esses próximos meses. Agora tenho um empreguinho. Não tenho dinheiro para pensar em mim, mesmo com amor e continuando apaixonada pelo cara que eu me simpatizei dês do início, sinto a vida me esgotando e sinto aquele amargo que parece que não passa nunca cortando minha garganta.
Sinto falta de ser amargar, e de não ser consumista, e de não me preocupar com ninguém.
E por final, aguardava um final para mim.
Mas não ocorreu!

Nenhum comentário: